VITÓRIO GHENO
artista plástico


foto | nádia raupp meucci | centro histórico de porto alegre - rs - julho 2023                                         foto | nádia raupp meucci | centro histórico de porto alegre - rs - 1998

VITÓRIO GHENO nasceu em Muçum, Rio Grande do Sul, em 26 de outubro de 1923. Seu nome de batismo é Vitorino Gheno, mas desde os sete anos de idade, passou a chamar-se pelo nome artístico VITÓRIO, como é conhecido de todos em todos os lugares. Com apenas quatro anos de idade, mudou-se com os pais para a rua 24 de outubro em Porto Alegre, no bairro Moinhos de Vento, onde viveu por seis décadas. Desde o fim dos anos 1980, mora no Centro Histórico da cidade, onde trabalha em seu atelier e pinta diariamente, depois de morar desde os quatro nos de idade no Bairro Moinhos de Vento, onde manteve galeria e loja especializada em decoração de interiores, junto com seu antiquário. Gheno é artista plástico, artista gráfico, ilustrador, gravador, aquarelista, desenhista, publicitário, jornalista, designer de mobiliário, antiquário, decorador e designer de interiores especializado em Hotelaria Brasileira, com milhares de obras espalhadas por vários países do mundo e vários estados brasileiros, centenas de litografias criadas e dezenas de hotéis brasileiros com projetos de decoração assinados pelo artista gaúcho. Além disso, realizou dezenas de exposições individuais desde 1947 com êxito total de vendas em todas. As obras de Vitório Gheno não esquentam as paredes das galerias e tampouco as paredes de seu atelier. Todas estão nas paredes das casas de seus colecionadores.

Ainda estudante do ensino médio nos Colégios Rosário e Anchieta, Gheno foi descoberto por Mariano Sanvicente e começou sua carreira artística profissional apenas com 14 anos de idade na Seção Litográfica da Editora Globo em Porto Alegre. Em seguida, seis meses depois, já havia sido descoberto também por Ernest Zeuner – artista gráfico alemão radicado na Capital – que chefiava a notável Seção de Desenho da Globo, onde o adolescente artista Gheno, passou a trabalhar, criando e ilustrando ao lado de grandes artistas gaúchos da época, como Edgar Koetz, Edgard Kletner, João Faria Vianna, Nelson Boeira Fäedrich, João Fahrion, João Mottini, Honório Nardin, entre outros artistas de especial talento. Lá permaneceu por quase 10 anos, onde passou a ser o pupilo de Zeuner com quem aprendeu quase tudo. De aprendiz de litografia, passou imediatamente para ilustrador da Revista do Globo, uma das mais importantes revistas da primeira metade do século XX, passaram-se apenas alguns meses, tamanho era seu talento para ilustrar e criar. Ilustrou dezenas de contos de escritores consagrados como Cyro Martins, Rubem Braga, Vinícius de Morais, Lygia Fagundes Telles, Fernando Sabino, entre muitos outros. Na Globo, também criou capas de muitos livros como o de Érico Veríssimo (México) e de George Orwell (A Revolução dos Bichos), entre muitos outros.

Participou da fundação de entidades culturais importantes do RS no início dos anos 1940, como o Clube do Cinema e Associação Francisco Lisboa, apesar de - no dia da fundação propriamente dita da Chico -, Gheno ter saído antes da assinatura da ata no fim da reunião. Entretanto, seu nome consta nas diversas atas anteriores de várias reuniões antes da criação.

Da segunda metade dos anos 1940 até fim dos anos 1950, trabalhou como artista ilustrador, publicitário, jornalista, diretor de arte, em três importantes cidades: Buenos Aires, Paris e Rio de Janeiro. Durante a Segunda Guerra Mundial, Gheno já estava em Buenos Aires, por sua própria conta, em busca de novas oportunidades de trabalho, onde ficou de 1945 até fim de 1947. Trabalhou em várias editoras argentinas como a Peuseur e a Editorial Atlântica, Sopema e Kraf e também agências de propaganda como a Proventas e Grant. Ilustra livros, cria capas e anúncios de publicidade. Torna-se amigo de Monteiro Lobato em Buenos Aires. Volta para Porto Alegre e busca seus amigos artista da Seção de Desenho da Globo, para também tentarem trabalho na efervescente capital argentina do pós guerra. Alguns ficam por lá e Gheno volta para o Brasil depois de receber o Prêmio Nacional de Belas Artes em Buenos Aires. Viaja a Minas Gerais e torna-se amigo de Guinhard, em 1948. 

Continua colaborando com a Editora Globo e com a Empresa Jornalística Caldas Junior. É o ilustrador das personalidades impressas na primeira página do Jornal Correio do Povo. Também ilustra a Folha da Tarde. Vitório Gheno é o autor e ilustrador das primeiras crônicas ilustradas da Revista do Globo. Começa a criar reclames, como eram chamados os anúncios de propagando no fim dos anos 1940.

Suas primeiras exposições individuais em 1947, 1948 e 1949 na Galeria do Correio do Povo, são sucesso imediato, pelo seu talento de seu traço firme e definitivo na ilustração, no desenho e na aquarela. Nesta época passa a retratar nas aquarelas com rigor e brilhantismo, cenas urbanas e sócias da capital Porto Alegre e cenas rurais da colônia italiana e alemã no interior do Rio Grande do Sul.

 Em 1950 viaja para Paris, também por conta própria, sem bolsa de estudos, para estudar e trabalhar. Retrata em suas rigorosas e apuradas aquarelas, os brasileiros na Cidade-Luz, e como correspondente envia ao Brasil para serem publicadas em revistas cariocas de variedades como as Revistas Rio e a Sombra: além das aquarelas, ilustrações, crônicas e capas de tudo que acontecia em Paris referente aos brasileiros que se encontravam lá no pós-guerra. Nesta época também morou em Paris, o grande artista gaúcho Iberê Camargo que, além de seu amigo, morava embaixo de seu apartamento na Avenue Montparnasse. Junto com o artista gaúcho Carlos Scliar, Gheno imprime suas litografias no mesmo atelier utilizado por Braque. De 1950 a 1952, convive entre ilustres como Christian Berard, Jean Cocteau, Marc Chagall, Marcel Vertes, Jean Paul Sartre, Juliette Grecot. E também brasileiros como Antônio Bandeira (este, já influenciado pelo artista norte-americano Jackson Pollock, um dos principais representantes do expressionismo abstrato no século XX), José Morais, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Cândido Portinari, Genaro de Carvalho, Cícero Dias, Danúbio Gonçalves e Clóvis Graciano, entre outros. Cria estampas de tecidos para a Casa de Alta Costura de Madame Grees. Passa a frequentar desfiles da alta costura parisiense, enviando suas ilustrações para serem publicadas no Brasil. Cria aquarelas e estudos junto ao Ballet Internacional do Marquês de Cuevas, em Paris. Colabora com a agência subsidiária da McCann Erickson em Paris.

Quando volta para o Brasil, é contratado imediatamente como Diretor de Arte da Agência McCann Eriksson do Brasil no Rio de Janeiro, onde fica até 1958.Cria muitos anúncios, entre eles: “ISTO FAZ UM BEM...”, slogan da campanha publicitária da Coca-Cola, juntamente com o poeta e escritor J.G. de Araújo Jorge, seu colega de McCann. Foi responsável por outras grandes contas na McCann, como a Esso do Brasil e a SAS - Scandinavian Airlines System, para a qual criou um de seus anúncios mais sugestivos:"PARIS COMEMORA SEUS OS 2000 ANOS. ESTEJA PRESENTE A ESTA FESTA VOANDO PELA SAS." Gheno foi criador do layout da Revista Manchete Nº1 lançada em 26 de abril de 1952. Colaborou durante alguns anos com a Revista Manchete, ilustrando contos de ilustres escritores brasileiros como Fernando Sabino, Afonso Arinos, Rubem Braga, Mário de Andrade entre muitos. No Rio de Janeiro dos anos 1950, conheceu Xico Stockinger, que se tornou seu amigo e foi morar e trabalhar em Porto Alegre, com a ajuda de Gheno. Conviveu com grandes escritores e artistas como Aldemir Martins, Djanira, Darel, Guilherme de Figueiredo, Maria Leontina, Athos Bulcão, Maria Martins, eram todos seus amigos no Rio dos anos 50. A partir de 1995, passa a colaborar com a VARIG, criando vários anúncios e também os cardápios internacionais para os vôos das novas aeronaves Super G Constellation 1049G Intercontinental, que passa a ter a rota entre Rio de Janeiro e Nova Iorque, em 1955.

Ainda no Rio, Gheno desperta interesse pelo design mobiliário, exímio desenhista que sempre foi. Ficou amigo e estudou com o grande mestre da arte mobiliária, Joaquim Tenrreiro, português radicado no Rio. Profundamente interessado no design moderno e criador de peças e de mobiliário que primam pela simplicidade e funcionalidade, Gheno é um admirador da Bauhaus, uma das primeiras escolas de design, arquitetura e artes de vanguarda do mundo. Inicia na decoração de interiores quando a palavra “decorador” ainda não era utilizada no Brasil. Assinou diversos projetos de decoração de interiores de residências, clubes, hospitais, bancos e hotéis em todo o país.

No fim dos anos 1950, Gheno volta a morar em Porto Alegre, depois de mais de uma década e meia fora, mas continua trabalhando em todo o Brasil. Cria o projeto e o design da primeira loja para venda de passagens aéreas da Varig, que era vizinha da Editora Globo onde iniciara sua carreira artística aos 14 anos de idade em Porto Alegre. Trabalha em várias agências de publicidade como Standard e MPM; colabora com o jornal A Hora depois de colaborar com o jornal Última Hora, de Samuel Wainer, no Rio.A partir da década de 60, já é reconhecido designer de interiores, com especialização em Hotelaria, área que atua até hoje, além das artes plásticas e gráficas.

E em 1957, funda, em Porto Alegre, a primeira e melhor Loja de Decoração da cidade - GHENO - que leva seu nome, na rua 24 de outubro no Bairro Moinhos de Vento. Movido por seu espírito inovador, traz para sua própria loja a representação dos famosos móveis Forma, empresa paulista de mobiliário contemporâneo criada em 1955 pelo casal Wolf. Nessa época, a FORMA faz acordo com a Knoll International e traz para o Brasil peças de mobiliário assinadas por Harry Bertoia, Marcel Breuer, Mies van der Rohe, Florence Knoll e Eero Saarinen.

No início dos anos 1960 passa atuar na área de decoração e design de interiores, especializando-se em Hotelaria a partir dos anos 1970. Assinou o projeto de decoração de dezenas de hotéis espalhados pelo Brasil inteiro, de várias redes hoteleiras, entre elas a Rede Tropical de Hotéis e a Rede Plaza de Hotéis, depois de uma longa viagem de estudos na Europa. Recomeça sua atividade artística criando litografias para os quartos dos hotéis que decorava, sempre com temas históricos e sócias das regiões onde os hotéis se situavam. Em seus projetos de decoração, passou a valorizar a cultura de cada região, onde os hotéis estavam localizados, criando litografias para decorar todas as unidades e quartos de cada um. Assim, hóspedes do mundo inteiro, puderam conhecer o patrimônio histórico cultural brasileiro através de suas gravuras, especialmente criadas para este fim. Entre muitos temas criados, estão  os prédios históricos e igrejas de Salvador da Bahia; as PALAFITAS DO RIO NEGRO no Amazonas (Gheno morou por 4 anos em Manaus quando decorou o Hotel Tropical de Manaus do extinto grupo VARIG); os prédios históricos de Manaus, Belém do Pará, São Paulo, Minas Gerais; prédios históricos, cenas rurais e costumes do interior de Santa Catarina e Rio Grande do Sul como a colônia italiana e muitos outros temas importantes divulgaram e enriqueceram a arte gaúcha dentro do panorama nacional, dando-lhe a dimensão que até os anos 70 ainda não existia. Suas gravuras sempre foram impressas em papel importado 100% de algodão, visando vida longa e restaurações futuras. Gheno foi um dos artistas gaúchos responsáveis pelo engrandecimento das artes gráficas e plásticas do Rio Grande do Sul.  Nas décadas de 60 e 70, Gheno também incentiva o Artesanato Mobiliário de Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, orientando os artesãos na criação de peças de mobiliário, iniciativa que influencia todos os fabricantes de móveis daquela região, abrangendo mais de mil profissionais em todo o Rio Grande do Sul. Além da decoração especializada em Hotelaria, também assinou os projetos de decoração de interiores de clubes como Joquei Clube de Porto Alegre, entre outros, bem como hospitais como a ala nova do Instituto de Cardiologia em Porto Alegre, e diversas residências desde a década de 1950, bem como três projetos de decoração do PORTO ALEGRE COUNTRY CLUB - clube de golfe, em três diretorias, na segunda metade do século XX.

Outra iniciativa de suma importância nos projetos de decoração de Vitório Gheno, foi a iniciativa de formar vários acervos de artistas brasileiros, para incorporar ao patrimônio permanente nos hotéis que decorou, valorizando sobremaneira a arte e cultura nacionais. Com esta ideia, sempre orientou as diretorias dos hotéis na aquisição de coleções de arte relevantes. Para o Hotel Tropical da Bahia foram adquiridas obras de artistas como Carybé, Hansen da Bahia, Di Cavalcanti e Mário Cravo. No Plaza São Rafael de Porto Alegre, orienta a aquisição, pela Rede, de obras de vários artistas brasileiros importantes como Glauco Pinto de Moraes, Glauco Rodrigues, Plínio Benhardt, Léo Dexheimer, Vasco Prado, Glênio Bianchetti, Goeldi, Xico Stockinger, Paulo Porcella, Danúbio Gonçalves, Aldemir Martins, Ernesto Frederico Scheffel, Carlos Antonio Mancuso e o consagrado e internacional pintor argentino e seu amigo, Vito Campanella.

Em 1987, recebe agradecimento pessoal da Princesa Anne da Inglaterra, quando esta, em sua passagem pelo Hotel das Cataratas, também decorado por Gheno, elogia suas litografias. Presenteada, a nobre leva uma litografia para a Inglaterra e depois envia-lhe carta pessoal de agradecimento.

A partir da segunda metade dos anos 1990, Gheno passa a dedicar-se cada vez mais às artes plásticas onde mora no Centro Histórico, criando várias séries importantes, entre elas as ALDEIAS URBANAS, que pinta até hoje.

Em 21 de março de 2006, Vitório Gheno recebe a condecoração A MEDALHA CIDADE DE PORTO ALEGRE, da Prefeitura Municipal, por iniciativa do vereador Isaac Ainhorn, em homenagem ao conjunto de sua obra, divulgando sempre a arte gaúcha em todo o Brasil.

Em outubro de 2006 foi lançado no MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Ado Malagoli ) em Porto Alegre, o primeiro livro de arte publicado no Brasil sobre sua obra artística - GHENO ARTISTA PLÁSTICO –  de autoria pesquisa de Nádia Raupp Meucci, bibliotecária-documentalista, fotógrafa e editora independente registrada na FBN, que pesquisa e fotografa sua obra desde 1995 até o momento atual, acompanhando o artista em toda a sua trajetória artística desde então. Lançamento e publicação de sucesso, com 200 páginas e 300 fotos coloridas. Na ocasião, uma exposição retrospectiva com a obra de Gheno, foi organizada, chamada 6 DÉCADAS DE ARTE DE VITÓRIO GHENO, que recebeu a visitação de mais de 40.000 pessoas na época da Feira do Livro daquele ano. O livro de arte também foi lançado nesta Feira do Livro, em livrarias de Porto Alegre e no fim do ano, em Punta del Este no Uruguai. Viabilizado pela Lei Rouanet, o livro foi distribuído gratuitamente para todas as bibliotecas públicas do Rio Grande do Sul, e de outros estados brasileiros, além de galerias, fundações, bibliotecas universitárias e de ensino fundamental, entre outras instituições ligadas ao ensino e à arte em geral. Sendo Vitório Gheno uma das principais referências nas artes plásticas e gráficas do Rio Grande do Sul, este livro tem papel relevante no enriquecimento da História das Artes Plásticas e Gráficas, gaúcha e brasileira.

Em 25 de setembro de 2008 da Câmara Municipal de Porto Alegre, a COMENDA PEDRO WEINGÄRTNER , uma das maiores distinções da Câmara, conferida pelo conjunto de sua obra, por proposição do vereador João Antonio Dib, que justificou a homenagem registrando : “Vitório Gheno dignificou a cultura gaúcha e enriqueceu o patrimônio artístico do Rio Grande do Sul”.

Gheno vive e trabalha em Porto Alegre: seu atelier está localizado no Centro Histórico da cidade. Pinta e cria diariamente. Sua produção é muito vasta e colabora incansavelmente para o enriquecimento da arte gaúcha e da arte brasileira. Como gravurista e ilustrador, sua produção de cenas regionais gaúchas, bem como de regiões de todo o Brasil, é muito rica e importante. Desde sua primeira exposição individual de arte no fim dos anos 1940, já era artista consagrado, conhecido por seu talento e seu temperamento modesto, bem como seu interesse incondicional por temas sociais e históricos regionais e brasileiros. O patrimônio histórico e artístico, principalmente o arquitetônico, foi dezenas de vezes retratado por Gheno em suas litografias (gravuras) como aquarelas e outras técnicas, colocando a arte gaúcha, junto com outros artistas de seu tempo, no panorama nacional. Um de seus temas preferidos é retratar a arquitetura histórica antiga das cidades ao longo do Brasil. Retrato prédios históricos do patrimônio brasileiro, como é o caso de vários prédios históricos de Porto Alegre-RS, inexistentes na cidade e perpetuados em sua obra. Não somente estes temas chamam a atenção do artista, interessado incondicionalmente na natureza e flora brasileira. São inúmeros seus registros gráficos e plásticos sobre Salvador da Bahia, Manaus no Amazonas e Belém no Pará. 

Entretanto, o tema social ainda é o que mais o inquieta: a série ALDEIAS URBANAS é objeto de seu estudo artístico e pictórico desde a virada do século: o tema é desenvolvido por Gheno desde os anos 1940 quando retratava as cenas rurais e depois, com o passar do tempo passaram a ser as cenas urbanas.

Em novembro de 2012 participou do  Projeto ARTEMOSFERA de arte urbana do Grupo RBS,  com instalação de painel gigante com tela da série ALDEIAS URBANAS na rua Fernando Gomes em Porto Alegre - RS.

No início deste ano de 2012, o artista plástico e designer VITÓRIO GHENO foi convidado pelo Presidente Paulo Odone , então Presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, para criar várias obras de arte com temas gremistas e também assinar o projeto de decoração e ambientação dos novos camarotes do novo estádio ARENA DO GRÊMIO em Porto Alegre.  Gheno também criou dois grandes painéis em mosaicos de vidro, de 3 x 7 metros cada um, para as entradas da Arena: na ala Oeste já foi instalado em 2013 o grande painel em mosaico intitulado OLÍMPICO MONUMENTAL e na ala Leste, o painel BAIXADA DO GRÊMIO será instalado ainda neste ano de 2014.

Em 2017, por iniciativa da produtora cultural Nádia Raupp Meucci e em parceria, lança o álbum com os QUATRO TEMPOS DO GRÊMIO, que consiste em 4 gravuras impressas em papel importado 100% algodão com os 4 momentos mais importantes do Tricolor: a FUNDAÇÃO (1903) + O PRIMEIRO GRENAL NA BAIXADA DO GRÊMIO (1909) + OLÍMPICO MONUMENTAL (1954) + ARENA DO GRÊMIO (2012) .


Arena do Grêmio - 2017 - foto de nádia raupp meucci

Porto Alegre Country Club - maio de 2023 - foto de nádia raupp meucci

Em 2021 e 2022, criou o troféu do campeonato de encerramento de cada ano no Porto Alegre Country Club (PACC).
Em 2023, criou o troféu do campeonato Sulbrasileiro de golfe, realizado no Porto Alegre Country Club (PACC).

Vitório Gheno segue pintando diariamente suas telas e trabalhando em diversos projetos para os quais é solicitado, aos 99 anos. em seu atelier no Centro Histórico de Porto Alegre...
jogando golfe, esporte a qual ele atribui sua saúde fisica e mental durante toda a sua vida.

* Seguem abaixo os principais hotéis brasileiros com projetos de decoração e design assinados por Gheno. Convém salientar que todos os projetos de decoração assinados pelo artista, tem design do mobiliário também criado por ele.

PRINCIPAIS HOTÉIS DECORADOS: 
Anos 1960:
Plaza Porto Alegre - Porto Alegre-RS
Anos 1970

Tropical Planalto - São Paulo-SP
Plaza São Rafael - Porto Alegre-RS
Plaza Itapema – Itapema-SC
Plaza Blumenau – Blumenau-SC
Plaza Caldas da Imperatriz - Caldas da Imperatriz-SC
Hotel Nacional – Brasília-DF
Hotel Nacional - Rio de Janeiro-RJ
Hotel Laje de Pedra – Canela-RS
Tropical da Bahia –Salvador-BA
Anos 1980
:
Tropical Manaus – Manaus-AM
Tropical das Cataratas - Foz do Iguaçu-PR
Crisul Hotel – Criciúma-SC
Hotel Açores – Camboriú-SC
City Hotel - Porto Alegre/RS
Anos 1990
:
Tropical Grande Hotel e Termas de Araxá –Araxá-MG
Grande Hotel Express - Porto Alegre-RS
Máster Executivo - Porto Alegre-RS
Holiday Inn - Porto Alegre-RS
Anos 2000:
Plaza São Rafael - Porto Alegre-RS - redecoração
Bahia Plaza Resort, Camaçari/BA, 2005 - decoração 
Rede Plaza de Hotéis - redecoração de 2005 a 2011
Country Club - assessoria na redecoração e reforma da piscina - na Gestão 2015-2018

     
Vitório Gheno em frente à lareira do antigo Hotel Laje de Pedra, em Canela/RS, criada por ele e executada         No antigo hal de entrada do hotel Laje de Pedra.
pelo artista espanhol Miguel Amavisca. Foto de Nádia Raupp Meucci / 2018.                                                          Foto de Nádia Raupp Meucci / 2018.

** Seguem as principais exposições individuais.

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS :

1947 a 1999:
- Galeria Studio Os Dois - Porto Alegre-RS, 1947
- Galeria Casa das Molduras - Porto Alegre-RS, 1949
- Galeria do Auditório do Correio do Povo - Porto Alegre-RS, 1949
- Associação Brasileira de Imprensa (ABI) - Rio de Janeiro-RJ, 1952
- Livraria do Globo - Porto Alegre-RS, 1960
- Galeria Mondrian Atelier de Arte IAB - Porto Alegre-RS, 1965
- Torres Praia Clube (Clubinho) - Torres-RS, 1968
- Galeria Guignard (Plaza São Rafael) - Porto Alegre-RS, 1974
- Galeria Independência, Porto Alegre-RS, 1979
- Galeria Alencastro Guimarães, Porto Alegre-RS, 1988
- Galeria Bolsa de Arte, Porto Alegre-RS, 1990
- Galeria Manzione - Punta Del Este-URUGUAI, 1992 e 1993
- Galeria Mosaico - Porto Alegre-RS,1992
- Espaço de Arte Mediterrâneo - Porto Alegre-RS, 04 a 1996
- Escritório de Arte Alto da Bronze - Porto Alegre-RS, 1997
- Galeria de Arte Bublitz Decaedro -  Porto Alegre RS - 04 a 30 novembro 1999

2001 a 2020:
- Galeria Garagem de Arte - exposição VITÓRIO GHENO - curadoria de Nádia Raupp Meucci Porto Alegre-RS, 2001
- Exposição retrospectiva : 6 DÉCADAS DE ARTE DE VITÓRIO GHENO -  curadoria de Nádia Raupp Meucci - MARGS -
  18 outubro a 30 novembro 2006 e lançamento do livro de arte GHENO ARTISTA PLÁSTICO de autoria de Nádia Raupp Meucci
- Galeria de Arte Bublitz - Porto Alegre/RS - 20 outubro a 17 novembro 2007
- Galeria Garagem de Arte - exposição FILEIRAS - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS, agosto 2013
- Galeria OW ART - exposição VITÓRIO GHENO - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS, abril 2014
- Espaço FLÂNEUR Arte Foto - exposição A VOLTA - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - março/abril 2015
- Espaço FLÂNEUR Arte Foto - exposição AS FILAS CONTINUAM  - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - novembro 2015
- Galeria Moldura Minuto - exposição DIVAS DO ECRAN - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - agosto 2016
- Espaço FLÂNEUR Arte Foto - exposição PANDORGANDO - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - novembro 2016
- Galeria PLAYAS BLANCAS - exposição VITÓRIO GHENO - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Punta del Este/URUGUAI - 2016 a 2017
- Espaço FLÂNEUR Arte Foto - exposição NUDES - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - abril 2017
- Espaço FLÂNEUR Arte Foto - exposição GAÚCHOS - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - agosto 2017
- Espaço FLÂNEUR Arte Foto - exposição SPECULUM - em conjunto com a fotógrafa Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - novembro 2017
- Espaço FLÂNEUR Arte Foto - exposição LIBERDADE - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - dezembro 2018
- Espaço FLÂNEUR Arte Foto - exposição CIDADES PARALELAS - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - dezembro 2019
- Galeria de Arte Bublitz  - exposição ARABESCOS - curadoria de Nádia Raupp Meucci - Porto Alegre/RS - novembro a dezembro 2020

 


Exposição em Punta del Este em dois momentos - 2016 e 2017 - foto de nádia raupp meucci

 

 

 


Nádia e Gheno e exposição do artista em Punta del Este / Uy -
2016 e 2017

 

 


Dudu Alvares, Nádia e Gheno em exposição NUDES na galeria Flâneur em 2017 - foto de Cláudio Bergman

 

 

Pesquisa, texto e fotografia de NÁDIA RAUPP MEUCCI
produtora cultural / fotógrafa /
bibliotecária-documentalista/
editora independente

www.flaneur.com.br

fotonadia@terra.com.br

vitoriogheno@terra.com.br

Atualizado em abril de 2024.

clique aqui na BIOGRAFIA DE NÁDIA RAUPP MEUCCI

Observação: O texto abaixo foi incluido nesta biografia a pedido do artista Vitório Gheno, em 2023.

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